“Fruto proibido” do Caribe busca mercados na Europa e na China

FDA e ANVISA, órgãos responsáveis pela regulação, controle e registro de produtos que tem relação com a saúde da população nos EUA e Brasil respectivamente, também são os responsáveis pelo alto preço dos charutos comercializados oficialmente no Brasil e pela pouca variedade de marcas e bitolas disponíveis em nosso mercado.

No Brasil, isso vai além: incentiva o mercado do contrabando, charutos falsos e sem procedência. Mas só existe mercado porque existe a procura!

As regras do mercado brasileiro que nos distanciam das melhores produções

Se você já comprou charutos oficiais em uma tabacaria séria no Brasil, já deve ter se perguntado porque os preços dos charutos aqui são tão mais caros em relação a outros países. Outra pergunta que circula os aficionados brasileiros é o porquê de uma limitação tão grande na variedade dos charutos disponíveis para venda oficial aqui no Brasil.

A resposta é simples: O produtor e o importador, para manterem seus produtos oficialmente no mercado brasileiro precisam registrar nos órgãos reguladores, nesse caso a ANVISA. Tal registro, além de burocrático, é extremamente custoso. E obviamente, esse “alto custo” precisa ser pago por alguém: ele é diluído no preço de venda dos produtos, que junto com os altissimos impostos de comercialização do tabaco e seus derivados, tornam o charuto que chega para nós expressivamente mais caro se comparado com outros locais.

Cada bitola, de cada marca = um registro.

Saiba aqui quais Produtores e Importadores tem suas marcas devidamente registradas na ANVISA.

Nos EUA, a regras vem apertando cada vez mais e criando impeditivos para pequenos produtores de charutos premium trabalharem seus produtos por lá também! Se lá está ruim, aqui nem se fala…

Radhamés Rodríguez está usando um tabaco raro e um material especial para enrolar 50.000 de seus novos charutos premium, o Pulita, na República Dominicana.

Rodríguez disse que teria que pagar pela aprovação de cada um dos cinco tamanhos de Pulita que havia planejado produzir.

“O preço nos tiraria do mercado nos EUA”, disse Rodríguez.

Normalmente são apresentadas mais de mil edições especiais ou novos lançamentos todo ano, mas constituem apenas uma fração dos 315 milhões de charutos premium produzidos anualmente. Eles muitas vezes são procurados pelos fãs devido ao seu sabor único ou pelo valor comemorativo.

“As regras da FDA estão gerando uma situação tal que esses novos e excitantes charutos não estarão disponíveis nos EUA”, disse Hendrik Kelner, presidente da Associação de Fabricantes de Charutos Dominicanos e vice-presidente da Tabadom Holding, que produz os charutos da marca Davidoff. Os órgãos reguladores estão criando um novo “fruto proibido” para os fumantes dos EUA, de forma similar ao que ocorreu com os charutos cubanos.

FONTE: Revista Exame / Reprodução
Leia matéria completa no site da Revista Exame.

O resultado dessa política interna de cada país é visto como ameaça pelos produtores, fazendo com que o foco seja direcionado para mercados mais flexíveis e promissores como europeu e chinês.

Fique atento! Se você é um apreciador de charutos, procure sempre lojas da sua confiança que tem garantia de procedência e qualidade de seus produtos.

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